O momento correto para iniciar o Planejamento Sucessório no Agro
- Melina Gregatti
- 21 de jun. de 2022
- 3 min de leitura
A ausência de um Planejamento Sucessório irá reduzir o patrimônio do produtor rural, podendo levar ao encerramento de suas atividades.
Quando falamos em planejamento sucessório no agronegócio, falamos, antes de mais nada, da antecipação de assuntos que, via de regra, são evitados pelas famílias. No entanto, um futuro mal planejado e remediado pode levar ao desfazimento total do legado que levou anos para ser construído. O planejamento sucessório correto e eficiente é fundamental para garantir a longevidade de uma empresa rural e, tudo isso, começa muito antes do momento em que ocorrerá a sucessão.
Isso significa que, conduzir a sucessão sem qualquer tipo de planejamento, provavelmente terá graves consequências, tais como, a redução patrimonial ou mesmo a redução do valor da empresa rural; em cenários extremos, poderá levar ao encerramento das atividades rurais.
Um ponto importante a ser esclarecido: dentro da antecipação de soluções, não analisaremos apenas questões patrimoniais, mas, sobretudo, questões extrapatrimoniais, como o contextos familiares, além dos formatos e regimes de bens dos casamentos.
O planejamento dos sucessores ou dos herdeiros e das questões societárias da empresa rural, precisam, necessariamente, de uma fundação bem alicerçada, de modo que a estrutura sucessória, sobretudo nas próximas gerações, não seja abalada diante de eventual modificação. Isso porque, a constituição de uma estrutura baseada em Holding rural requer manutenções periódicas, assim como o seu veículo requer revisões mecânicas, com a substituição de peças, podendo até mesmo ser necessária a troca do veículo.
Ao contrário do que muitos pensam, a antecipação de soluções não criará conflitos familiares; pelo contrário! Mas a ausência do planejamento, por outro lado, irá, sim, potencializar em grande escala a probabilidade de desentendimentos familiares, podendo comprometer, inclusive, a continuidade da empresa rural a longo prazo, afinal sempre haverá uma complexa equação: poder + dinheiro + sentimentos = conflitos; daí a importância de ser desenhado um planejamento sucessório correto e eficiente, que irá antecipar a efetiva ocorrência dos problemas.
Indo além: a criação de uma estrutura eficiente e adequada, compreendendo a participação de cada integrante da família, será fundamental para tomadas de decisões de longo prazo inteligentes e maduras. A Agrolegacy, com seus cases de sucesso, compreende que além de todos os benefícios já mencionados, também poderá trazer às famílias envolvidas, o fortalecimento de relações e dos laços fraternais, da união familiar e, até mesmo, como já presenciamos em algumas oportunidades, contribuir para reconciliações que, além de importantes e determinantes para o negócio, são, acima de tudo, emocionantes.
Um ponto de extrema relevância e que pode mudar o jogo
As análises extrapatrimoniais são importantes e, é bem por isso, que deve ser levado em conta a repercussão da participação de terceiros nas famílias, como noras e genros.
Relações familiares nos negócios, quando pouco convencionadas e quando não estabelecida boa comunicação e boas práticas na gestão, redobram as chances de desavenças pela quebra na confiança, infelizmente promovendo prejuízos financeiros e abalando laços pessoais.
O momento correto de planejar a sucessão familiar
Após criterioso Estudo de Viabilidade Patrimonial e Extrapatrimonial - EVPE, serão estabelecidas regras para os planejamentos sucessório, societário e tributário. As regras societárias serão fixadas por meio (i) do Memorandum of Understanding (M.O.U.) - nada mais é do que um acordo entre cavalheiros; (ii) de contrato social; (iii) de acordos de sócios; (iv) de diretrizes bem estruturadas de Governança e (v) da definição do protocolo familiar que irá tratar sobre a relação dos familiares, como patrimônio e negócio, a manutenção do patrimônio no seio da família, a escala e a continuidade do negócio.
O planejamento sucessório não caminha sozinho e deve ser acompanhado dos demais estudos de planejamento; consideramos, porém, o planejamento sucessório a base para todos os demais. O momento correto de iniciá-lo é o quanto antes. Agora, de preferência! Não deixe, sob hipótese alguma, para fazê-lo após ocorrido determinado fato ou em determinado momento da vida familiar, como, por exemplo, a morte de familiares ou a retirada da gestão do negócio - o planejamento sucessório deve ser conduzido com a participação de todos os interessados para, ao final, todas as cartas estarem sobre a mesa.
A Agrolegacy apoia a ideia de que “terras não foram feitas para serem vendidas”, pois sabe que, além de representar o nome e a tradição da família, representa o desejo dos patriarcas e matriarcas de garantir que os patrimônios e os negócios familiares sejam transferidos às gerações futuras.
Se comprometa com você mesmo, com o seu tempo, com o seu dinheiro e, sobretudo, com a sua tranquilidade. Use o seu dinheiro de forma inteligente e tenha a garantia de que o profissional contratado seja capacitado e especialista no assunto, de modo que possa proteger, da forma adequada, os seus bens e a continuação do seu legado.
A nossa prioridade é a proteção do seu legado.




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